«A malta rumou toda para a cidade e a manif foi engrossando, como o rio Arade nos tempos de chuva quando as águas barrentas trazem as laranjas de Silves, até chegar ao centro, passados cerca de 20 minutos. Acho que fomos todos correndo. A cidade estava cheia de pequenos comícios com conhecidos, os mais velhos dos democratas orando de varandas de advogados, o Cantos Linas, o Carolino, bem falantes e organizados. Mas o que a malta nova queria era dar cabo da sede da polícia política.». Pode ler, na íntegra, o meu conto “Trinta Anos Depois”, publicado na revista brasileira «Bestiário».