quinta-feira, dezembro 17, 2009

Aos alunos de Metodologias (D e PL) e Animação

Caros alunos:
Como a tutoria electrónica da UAlg já está disponível, passarei a usá-la a partir de agora.
Solicito que tentem aceder para verificar se está tudo funcional para vós.

terça-feira, dezembro 15, 2009

Aula de MIC (pós-laboral)

Por motivo de comemoração do Dia da Universidade, a 16 de Dezembro, não se realizará a aula de MIC (pós-laboral) de 4ª à noite.
Os trabalhos individuais deverão ser deixados no cacifo do docente, até 5ª à noite (dia 17).

quarta-feira, novembro 25, 2009

Aos alunos de Metodologias IC (diurno e pós-laboral)

Aulas de 25 (PL) e 26 Novembro (diurno)

Uma introdução à Investigação-acção

De Kurt Lewin a alguns elementos actuais

O modelo de Kurt Lewin
1. Há uma ligação estreita entre a planificação, a investigação e a acção, numa dinâmica interactiva
2. A investigação não se concebe sem a acção consequente.
3. O grupo é uma entidade fundamental (não o indivíduo).
4. Dá-se valor à participação e, nesse sentido, a IA pode representar uma contribuição para a democracia.
5. Há um compromisso sério com a melhoria social, finalidade última da IA.
6. Não obstante, o modelo de Lewin carrega consigo alguns elementos do positivismo dominante. Lewin parte de um modelo empírico-analítico tradicional, tentando combinar métodos clássicos de investigação com um objectivo particular de mudança social.

Alguns elementos comuns à IA hoje
1. A IA tem três grandes dimensões: investigação; acção; e formação.
2. A investigação concebe-se como uma alternativa ao positivismo.
3. Tem-se como grande finalidade a transformação da prática.
4. As relações entre investigador / investigado não são verticais (os académicos investigam com os práticos).
5. É um processo participativo, colectivo, democrático.
6. A formação é um processo de aprendizagem social envolvendo todos os participantes, num quadro amplo de transformação social, cultural e política.
7. A nível metodológico, revê-se o modelo de Lewin.

Fases da IA (Kuhne & Quigley, 1997)
Fase de Planificação:
1.Definir problema
2. Definir projecto
3. Medir
Fase da Acção:
4. Implementar e observar
Fase de Reflexão:
5. Avaliar
6. Parar se o problema está resolvido. Se não, ir para segundo ciclo

Segundo Ciclo: Planificação, Acção, Reflexão
Possível Terceiro Ciclo

Fonte: Kuhne, G. W. & Quigley, B. A. (1997). Understanding and Using Action Research in Practice Settings. In B. Allan Quigley & Gary W. Kuhne (eds.), Creating Practical Knowledge Trough Action Research: Posing Problems, Solving Problems, and Improving Daily Practice (pp. 23-40). San Francisco: Jossey-Bass Publishers.

quinta-feira, novembro 12, 2009

Aos alunos de Animação

Por motivos de calendário do semestre foi feita alteração à data do teste. Assim, as datas do teste e apresentações de sessões de animação são as seguintes:

2 Dez_9-12h:Teste


9 Dez_Sessões com os grupos:

Conhecer brincando
Todos diferentes, todos iguais
União entre jovens.

16 Dez_Sessões com os grupos:

Peddypaper social
Animação cultural para jovens no meio urbano
Jogos tradicionais para seniores.

6 Jan_Sessões com os grupos:
Os sentidos
Conhecer, partilhar e aceitar.

domingo, novembro 08, 2009

Aos alunos de Animação

Curso: Educação Social

UC: Animação Comunitária

Lista de referências e páginas para teste de consulta



Ander-Egg, E. (1989). La Animación y los Animadores. Madrid: Narcea.

(pp. 139-149; 212-256)

Besnard, P. (1990). El Animador Sociocultural. Valencia: Grup Dissabte.

(pp. 54-85)

Canário, R. (1999). Educação de Adultos. Um campo e uma problemática. Lisboa: Educa.

(pp. 71-83)

Lopes, M.S. (2008). Animação Sociocultural em Portugal. Braga: edição de autor.

(pp. 319-337; 372-385).

Quintana Cabanas, J.M. (1992). Fundamentos de Animación Sociocultural. Madrid: Narcea.

(pp. 11-57; 73-93; 104-127; 175-187)

Vários (1995). Animação Comunitária. Porto: Edições Asa.

(pp. 6-29)


O Docente:

Helder Raimundo

Novembro 2009

segunda-feira, novembro 02, 2009

Trabalhos em sala - MIC (pós-laboral)

Ficha de Leitura
Metodologias de Intervenção Comunitária

Nome: Florbela Mendes Dias
Curso: 2º Ano Educação Social (Pós-Laboral)
Aluna nº 38116


Duarte, L. & Fernandes, A. ( 1991). Teatro na Serra Algarvia. Faro: Projecto Radial/ Associação In Loco.

Palavras-Chave: Projecto, Animação, Desenvolvimento Local, Cachopo, Cultura, Teatro.

Resumo:
O livro Teatro na Serra Algarvia baseia-se num pormenorizado relatório descritivo de um impulsionador projecto intervencionista de Animação e de Desenvolvimento Local centrado na serra Algarvia, mais concretamente na freguesia de Cachopo.
Cachopo caracteriza-se por uma pequena aldeia serrana de tradições rurais, onde o verde das florestas de eucaliptos, sobreiros e pinheiros foi outrora de grande predominância. O abate de árvores, o sobre pastoreio e práticas negligentes levaram esta pitoresca aldeia a uma desertificação gradual.
Surgiu assim, o Projecto Teatro na Serra Algarvia como forma de combate à desertificação, apostando na educação, formação e animação da população, nunca descurando o território e a “identidade cultural” desta população.
A concretização do mesmo só foi possível graças à Rede de Apoio ao Desenvolvimento Integrado do Algarve (RADIAL), à Fundação Bernard Van Leer, à Escola Superior de Educação (ESE) e à Associação IN LOCO, entidades que visam a melhoria económica e social das populações no local, onde os habitantes são os actores principais, onde a mudança e a renovação são objectivos a alcançar.
O teatro foi o tema (processo) escolhido como forma de intervenção para um desenvolvimento local, Luís Duarte, um dos autores do presente relatório descritivo, afirma que
“ Fazer teatro, como tudo na vida, é algo que deve ser entendido como um processo que se inicia, que gera outros processos e que depois, independentemente dos objectivos dos seus precursores, das duas uma: ou se dissolve noutros processos perdendo a sua especificidade inicial, ou se dissemina como processo específico de comunicação. (p. 2)

Teatro foi uma das vertentes culturais muito bem pensada, a meu ver, uma vez que apresentou-se como numa actividade dinamizadora bastante atractiva e produtiva para o local e para os seus actores.
O resultado destas acções permitem a obtenção de pequenos sucessos, que por sua vez lhes permitirão acreditar em si próprios, tornando-os confiantes e elevando-lhes a auto-estima contribuindo assim, para a economia local sócio culturalmente.
Como tal, Cachopo mostrou grande abertura à concretização de um espectáculo teatral (mesmo após algumas tentativas anteriormente falhadas por falta de informação, formação técnica e artística), foi visível a aderência da população local pelo número de inscrições que excederam as expectativas.
Este relatório apresenta-nos meticulosamente toda uma caminhada até ao concretizável, toda a metodologia utilizada, a ideia, o percurso (reconhecimento no terreno, estudo, pesquisa, constituição de um grupo, contactos com a comunidade, etc.), relata-nos ainda toda a metodologia aplicada à montagem do espectáculo, Trabalho de mesa, Trabalho de Palco, de bastidores, de cenografia, encenação, etc.), assim como nos apresenta todo o texto final da peça apresentada “O Noivo”.
A mobilização dos recursos humanos sobretudo na cultura local ou seja, num sistema local, permite o enriquecimento social através de competências a todos os níveis, tal como permite ao crescimento económico de toda essa região.
Na minha opinião, este Projecto apresentou-se muito bem formulado, pois para além tudo, o respeito pelos valores desta comunidade estiveram sempre presentes, nunca perderam a sua base cultural, a realidade social e colectiva característica do campo de trabalho.
Também permitiu o envolvimento e desenvolvimento de toda a comunidade, através de uma acção onde todos puderam ter uma participação activa e não passiva no processo.
Segundo Paulo Freire (1) todas as comunidades têm as suas especificidades, desta forma todos os projectos de Desenvolvimento Comunitário devem ser adaptados e construídos considerando estas mesmas especificidades.
Gostei bastante de ler este livro e recomendo-o.

(1) Carmo, H. (1999). Desenvolvimento Comunitário. Lisboa: Universidade Aberta.

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Trabalho de diagnóstico de projecto

Problema apresentado:

2. Educação Intercultural

O agrupamento vertical de Escolas de Albufeira pretende desenvolver um projecto intercultural na Escola EB 1 dos Caliços, na qual estão presentes cerca de 25 nacionalidades e experimentar um projecto-piloto com uma turma do 3º. Ano.

Para o efeito convidou o grupo a apresentar um projecto de intervenção social adequado à proposta. O grupo deve redigir um projecto-síntese contendo todas as componentes previstas na construção de projectos sociais.

Diagnóstico:

Foram elaboradas entrevistas, inquéritos de perguntas abertas e fechadas aos alunos da Escola EB 1 dos Caliços, com o principal objectivo de conhecer as suas nacionalidades, as suas dificuldades na língua Portuguesa e de conhecer a dinâmica entre os alunos.

Após a conclusão dos inquéritos, averiguou-se que 80% dos alunos são de nacionalidade estrangeira e que 85% dos alunos gostavam de poder interagir com os seus colegas de diferentes nacionalidades.

A turma do 3º. ano apresenta 25 alunos sendo 10 deles de nacionalidade Portuguesa, 5 cabo-verdianos, 3 Romenos, 5 Brasileiros e 2 de nacionalidade Inglesa, todos com idades compreendidas entre os 8 aos 10 anos.

Projecto:

Um dos obstáculos que dificulta a interacção dos alunos é a barreira da comunicação, para tal o projecto” Conhecer de perto os meus amigos” apresenta diversas dinâmicas, envolvendo alunos e pais.

Para que todos dominem a língua Portuguesa e atendendo que o 3º. ano tem o seu horário preenchido apenas durante a manhã, às terças e quintas-feiras durante a tarde os alunos irão ter aulas extra de português.

À segunda e sexta-feira pretende-se que os alunos aproveitem o seu tempo livre com jogos tradicionais, danças folclóricas, cantares e teatro.

À quarta-feira irá ser realizado um almoço convívio envolvendo alunos e suas famílias. Este almoço tem como principal objectivo dar a conhecer um pouco mais da cultura dos seus colegas. Os pais dos alunos facultam uma receita de culinária característica da sua terra natal à escola, e esta encarregar-se-á de elaborar a receita com a ajuda dos pais. Pretende-se com esta iniciativa viver de perto e saborear uma cultura diferente.

No final do ano lectivo 2009/10 será apresentado à escola um teatro onde os alunos dão a conhecer um pouco mais da sua cultura, envolvendo danças e cantares.

Este projecto visa combater a barreira da comunicação, facilitar a integração de todos os alunos e dar a possibilidade de todos desfrutarem da interculturalidade que vive mesmo ao seu lado.


Realizado por:

Catarina Viegas, nº. 38000; Carla Rabaçal, nº. 37999; Florbela Dias, nº. 38116; Isabel Saúde, nº. 36762.

2º ano, Educação Social (pós-laboral)