No Abnoxio Ademar escreve sobre a auto-representação dos professores no que respeita aos seus direitos como tal e sobretudo na visão que têm, desde sempre, sobre a importância das aulas e da avaliação na sua vida. Como em breve escreverei sobre o assunto queria, aqui e agora, apenas dizer que estou em absoluto acordo com o seu post. Em geral as escolas e os professores adoptam o primeiro modelo de que ele fala. A razão é simples. Escolhem reproduzir culturalmente o padrão de "habitus" cultural em que foram formados. Todo o ensino está montado nesta desculpa da avaliação escolástica e qualquer mudança não é compreendida. E só isso justifica a defesa de algumas horas não lectivas fora da escola como se de um direito social se tratasse. E, exactamente, se as horas dedicadas à profissão não devessem ser todas submetidas ao outro elemento primordial da educação: o aluno.