Como docentes, lemos e apreciamos muitos trabalhos escritos. Alguns de lavra individual outros, quase sempre colectivos. No princípio do ano desafiei os meus alunos do 1º ano de Educação Comunitária a escreverem um texto, livre, sobre uma experiência que considerassem integrada no conceito de prática comunitária. Qualquer experiência pessoal, colectiva, institucional ou de comunidade que conjugasse elementos educativos, culturais e de partilha de saberes, em comunidade. Por estes dias, quando mos apresentaram e os li, para avaliar, encontrei de tudo: histórias dolorosas das famílias, neste país de brandos costumes, violências simbólicas e outras, sobre desfavorecidos, a aprendizagem da tradição cultural e social, etc. Um dos textos destacou-se, pela sua afectividade e pela solidariedade com minorias sociais e culturais, para além da beleza da sua escrita. O texto [na verdade o extracto que mais interessa, com título meu] relata uma vivência de facto, o que pode ser sentido pela sua leitura, e por isso esta aluna pediu-me discrição e escolheu um pseudónimo para assinar, quando a desafiei a publicá-lo num blog de suporte e por estes tempos no jornal «A Voz de Loulé»!