INTRODUÇÃO
Num mundo actualmente dominado pelo conceito da globalização, que tudo avassala nos seus efeitos modeladores, parece-nos interessante introduzir no Seminário do 4º e último ano do Curso, uma perspectiva integradora e complexificadora das problemáticas que, hoje, se colocam ao educador e interventor comunitário.
Essa perspectiva deve ser enformada por um enfoque unificador, que permita uma abordagem articulada de teorias e reflexões sobre os mais importantes temas da actualidade, mas que, ao mesmo tempo, privilegie o interesse da diversidade das experiências locais e dos interesses minoritários.
É claro que o educador e interventor comunitário deve apropriar-se de um pensamento global para desenvolver uma acção local. Para isso, é necessário munir-se de um conjunto de saberes sobre os problemas mais pertinentes que a contemporaneidade coloca: a globalização e o neoliberalismo; o subdesenvolvimento e o desenvolvimento local; a sociedade civil e os movimentos sociais; etc. Hoje torna-se claro que a aldeia global comportará sempre duas faces da mesma moeda: a mundialização do capitalismo e a articulação dos movimentos sociais a uma escala mundial.
Ao educador e interventor comunitário cabe um papel fundamental na percepção deste conflito, dado que se assume enquanto técnico posicionado no enclave, entre uma política pública/privada de desenvolvimento comunitário e os interesses dos diversos sectores das populações das comunidades locais. Ele é um concertador de conflitos e problemáticas, um mediador de interesses entre os decisores e os destinatários. Por isso, actua na linha limite entre as carências das comunidades e os padrões normais da qualidade de vida de qualquer cidadão.
Na sua bagagem de educador, cabem os conjuntos de conhecimentos, competências e capacidades, necessários a uma análise rigorosa e complexa das problemáticas do seu trabalho; bem como o conjunto de valores e atitudes fundamentais ao desenvolvimento de metodologias adequadas a um trabalho sério e honesto junto das populações locais, quase sempre as mais desfavorecidas, social ou culturalmente.
I – OBJECTIVOS GERAIS
A disciplina de Seminário pretende, na sua generalidade, contribuir para o desenvolvimento pessoal, educativo e científico do educador e interventor comunitário, com vista à valorização do seu desempenho profissional, no seio das comunidades mais desfavorecidas.
II – OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O objectivo geral deve transpor-se para alguns objectivos mais operativos, a saber:
1.Conhecer as principais problemáticas que hoje se colocam ao trabalho do educador e interventor comunitário;
2.Diagnosticar os principais impactos e influências entre as problemáticas globais e os acontecimentos comunitários;
3.Desenvolver uma atitude de relação intrínseca entre a sistematização das práticas comunitárias e o pensamento teórico, pela via da reflexão crítica;
4.Entender as características da multidimensionalidade e da complexidade da educação comunitária, suas diferentes teorias e metodologias;
5.Desenvolver uma atitude de posicionamento crítico em defesa das comunidades mais desfavorecidas.
III – COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
A avaliação positiva é determinada pela demonstração do seguinte tipo de competências:
Instrumentais
-Ser capaz de interpretar os principais problemas actuais de forma crítica;
-Ser capaz de debater de forma argumentativa e apoiada em conceitos científicos as problemáticas da actualidade;
-Ter capacidade de comunicar e defender ideias em público.
Interpessoais
-Mostrar capacidades de trabalho em grupo de forma sinérgica;
-Ser capaz de desenvolver práticas de dinâmica e animação de grupo.
Sistémicas
-Compreender a complexidade dos problemas numa perspectiva local, olhando os problemas locais;
-Saber utilizar quadros conceptuais e metodologias científicas apropriadas.
IV – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
i) Animação sócio-cultural
ii) Identidades, tradições e cultura popular
iii) Comunidades rurais e desenvolvimento
iv) Analfabetismo, iliteracia e educação de adultos
v) Associativismo, cidadania e democracia participativa
vi) Globalização e migrações
vii) Museologia comunitária e serviços educativos
V – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS
De acordo com as características da disciplina de Seminário, privilegiar-se-á um conjunto de metodologias e estratégias que permitam estimular o desempenho autónomo e crítico de cada aluno e do sentido de grupo, e que estimularão a capacidade crítica do grupo-turma. Assim, serão utilizados entre outros:
a) Trabalho teórico de leitura e discussão de textos, com vista à auto-formação e interacção entre os vários grupos de trabalho;
b) Utilização de formas interventivas de comunicação dos resultados de estudos e reflexões;
c) Relatos de experiências de intervenção comunitária, proporcionadores de debate e reflexão crítica individual e colectiva;
d) Utilização de simulações, dramatizações e outros jogos pedagógicos;
e) Apresentação de trabalhos temáticos por grupos;
f) Debates em sistema de conferência com comunicações individuais.
O docente facultará um conjunto de textos de apoio da disciplina para as sessões em sala de aula. O docente dispõe de uma página, na qual os alunos podem aceder a este programa, ler e imprimir textos de apoio, aceder às notas da avaliação contínua e ainda editar comentários ou pedidos de informações: http://educaeic.blogspot.com/
Para apoio aos alunos privilegia-se o período de atendimento do docente, no gabinete 88.
Num mundo actualmente dominado pelo conceito da globalização, que tudo avassala nos seus efeitos modeladores, parece-nos interessante introduzir no Seminário do 4º e último ano do Curso, uma perspectiva integradora e complexificadora das problemáticas que, hoje, se colocam ao educador e interventor comunitário.
Essa perspectiva deve ser enformada por um enfoque unificador, que permita uma abordagem articulada de teorias e reflexões sobre os mais importantes temas da actualidade, mas que, ao mesmo tempo, privilegie o interesse da diversidade das experiências locais e dos interesses minoritários.
É claro que o educador e interventor comunitário deve apropriar-se de um pensamento global para desenvolver uma acção local. Para isso, é necessário munir-se de um conjunto de saberes sobre os problemas mais pertinentes que a contemporaneidade coloca: a globalização e o neoliberalismo; o subdesenvolvimento e o desenvolvimento local; a sociedade civil e os movimentos sociais; etc. Hoje torna-se claro que a aldeia global comportará sempre duas faces da mesma moeda: a mundialização do capitalismo e a articulação dos movimentos sociais a uma escala mundial.
Ao educador e interventor comunitário cabe um papel fundamental na percepção deste conflito, dado que se assume enquanto técnico posicionado no enclave, entre uma política pública/privada de desenvolvimento comunitário e os interesses dos diversos sectores das populações das comunidades locais. Ele é um concertador de conflitos e problemáticas, um mediador de interesses entre os decisores e os destinatários. Por isso, actua na linha limite entre as carências das comunidades e os padrões normais da qualidade de vida de qualquer cidadão.
Na sua bagagem de educador, cabem os conjuntos de conhecimentos, competências e capacidades, necessários a uma análise rigorosa e complexa das problemáticas do seu trabalho; bem como o conjunto de valores e atitudes fundamentais ao desenvolvimento de metodologias adequadas a um trabalho sério e honesto junto das populações locais, quase sempre as mais desfavorecidas, social ou culturalmente.
I – OBJECTIVOS GERAIS
A disciplina de Seminário pretende, na sua generalidade, contribuir para o desenvolvimento pessoal, educativo e científico do educador e interventor comunitário, com vista à valorização do seu desempenho profissional, no seio das comunidades mais desfavorecidas.
II – OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O objectivo geral deve transpor-se para alguns objectivos mais operativos, a saber:
1.Conhecer as principais problemáticas que hoje se colocam ao trabalho do educador e interventor comunitário;
2.Diagnosticar os principais impactos e influências entre as problemáticas globais e os acontecimentos comunitários;
3.Desenvolver uma atitude de relação intrínseca entre a sistematização das práticas comunitárias e o pensamento teórico, pela via da reflexão crítica;
4.Entender as características da multidimensionalidade e da complexidade da educação comunitária, suas diferentes teorias e metodologias;
5.Desenvolver uma atitude de posicionamento crítico em defesa das comunidades mais desfavorecidas.
III – COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
A avaliação positiva é determinada pela demonstração do seguinte tipo de competências:
Instrumentais
-Ser capaz de interpretar os principais problemas actuais de forma crítica;
-Ser capaz de debater de forma argumentativa e apoiada em conceitos científicos as problemáticas da actualidade;
-Ter capacidade de comunicar e defender ideias em público.
Interpessoais
-Mostrar capacidades de trabalho em grupo de forma sinérgica;
-Ser capaz de desenvolver práticas de dinâmica e animação de grupo.
Sistémicas
-Compreender a complexidade dos problemas numa perspectiva local, olhando os problemas locais;
-Saber utilizar quadros conceptuais e metodologias científicas apropriadas.
IV – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
i) Animação sócio-cultural
ii) Identidades, tradições e cultura popular
iii) Comunidades rurais e desenvolvimento
iv) Analfabetismo, iliteracia e educação de adultos
v) Associativismo, cidadania e democracia participativa
vi) Globalização e migrações
vii) Museologia comunitária e serviços educativos
V – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS
De acordo com as características da disciplina de Seminário, privilegiar-se-á um conjunto de metodologias e estratégias que permitam estimular o desempenho autónomo e crítico de cada aluno e do sentido de grupo, e que estimularão a capacidade crítica do grupo-turma. Assim, serão utilizados entre outros:
a) Trabalho teórico de leitura e discussão de textos, com vista à auto-formação e interacção entre os vários grupos de trabalho;
b) Utilização de formas interventivas de comunicação dos resultados de estudos e reflexões;
c) Relatos de experiências de intervenção comunitária, proporcionadores de debate e reflexão crítica individual e colectiva;
d) Utilização de simulações, dramatizações e outros jogos pedagógicos;
e) Apresentação de trabalhos temáticos por grupos;
f) Debates em sistema de conferência com comunicações individuais.
O docente facultará um conjunto de textos de apoio da disciplina para as sessões em sala de aula. O docente dispõe de uma página, na qual os alunos podem aceder a este programa, ler e imprimir textos de apoio, aceder às notas da avaliação contínua e ainda editar comentários ou pedidos de informações: http://educaeic.blogspot.com/
Para apoio aos alunos privilegia-se o período de atendimento do docente, no gabinete 88.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina caracteriza-se por ser contínua e auto-formativa, tendo cada sessão um mecanismo avaliativo; são considerados elementos da avaliação os seguintes parâmetros e respectivas percentagens:
a) Desenvolvimento auto-formativo – (I-35%) ;
b) Trabalho de grupo – (G-30%);
Os grupos são constituídos por 3-5 alunos cada. Cada grupo deve elaborar um plano de trabalho (1 página) contendo: tema, objectivos, plano da apresentação e duração. Os planos devem ser entregues até 29/10. A calendarização dos trabalhos de grupo será apresentada até 5/11. Cada grupo dispõe de 60 minutos para apresentação, em formato livre.
c) Comunicação individual – (I-35%).
Cada aluno deve preparar uma comunicação individual para apresentar oralmente e discutir. Até 19/11, deve ser entregue um resumo (máximo 300 palavras) contendo tema, título e principais marcos teóricos. A calendarização das comunicações será apresentada até 26/11. Cada comunicação apresentada, em formato de painel, não poderá exceder os 10 minutos.
Os planos de trabalho e os resumos podem ser entregues em mão, ao docente, ou deixados no cacifo 47.
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