terça-feira, janeiro 22, 2008

ANÁLISE DE CONTEXTOS PROFISSIONAIS

PROGRAMA

Unidade Curricular: Análise de Contextos Profissionais
Área Científica: Educação Social
Ano: 2º; Semestre: 2º; Créditos ECTS: 6; Tempo Trabalho Total (horas): 168
Ano Lectivo: 2007/2008
Professor responsável: Hélder Faustino Raimundo

1. Competências a desenvolver
Instrumentais:
- Ser capaz de criar e aplicar guias e grelhas de observação;
- Ser capaz de registar notas de observação e redigir diários de campo;
- Ser capaz de desenvolver análise de conteúdo de diários de campo;
- Saber identificar e analisar problemas sociais.
Interpessoais:
- Mostrar atitude de respeito e de postura científica na observação de contextos de estudo;
- Demonstrar solidariedade, espírito de grupo e correcção no trabalho em sala e no campo;
- Aplicar estratégias facilitadoras de uma prática adequada aos contextos sociais.
Sistémicas:
- Saber utilizar conteúdos de outras disciplinas, de forma crítica;
- Perceber a progressão vertical e a convergência curricular das unidades curriculares do curso;
- Ser capaz de actuar sobre a realidade social, aplicando soluções criativas e originais, adequadas aos contextos e aos actores sociais presentes.

2. Conteúdos Programáticos
1. Os contextos em análise
1.1. Comunidades rurais e comunidades piscatórias
1.2. Comunidades e bairros sociais em meio urbano
1.3. Os meios fechados, as organizações formais e os grupos informais
2. Metodologias do continuum de observação e análise
2.1. A construção histórica da observação
2.2. A observação directa ou natural
2.3. Da observação à observação participante
2.4. A observação e as entrevistas [conversas] informais
3. Os registos da observação
3.1. Tipos de registo de notas
3.2. Guias e grelhas de observação e os diários de campo
3.3. Análise de conteúdo dos diários de campo
3.4. Os relatórios da observação e de análise
Conteúdo prático: trabalho de campo de observação em diferentes contextos profissionais

3. Estratégias / Métodos de Ensino
As aulas da unidade decorrerão de acordo com a metodologia de seminário sendo, por isso, utilizada uma diversidade de métodos, técnicas, didácticas e instrumentos. Em sala pretende-se desenvolver aulas de exposição e debate temático, a partir de conceitos teóricos e de experiências práticas de observação e análise de diversos contextos. Por outro lado, o trabalho desenvolve-se a partir de materiais produzidos pelos alunos a partir das suas aulas práticas de observação no terreno, servindo de balanço e de reflexão colectiva. No quadro do trabalho prático, os alunos realizarão actividades de análise progressiva, em contextos por eles escolhidos, que cumpram as diferentes tipologias dos conteúdos do programa. Para dar corpo a esta experiência, serão realizadas visitas de estudo e realizadas simulações de observação em contexto real.

4. Avaliação
Atendendo às características do Seminário, o processo de avaliação é contínuo. Assim, serão considerados os seguintes parâmetros e percentuais de avaliação para a nota final:
1. Presença, participação e empenho nas tarefas das aulas e/ou desempenho em autoformação e contacto; os trabalhadores-estudantes regem-se de acordo com o seu estatuto (I = 25%);
2. Reflexão individual sobre o processo de observação, com um máximo de 1000 palavras, a enviar por E-mail (I = 25%);
3. Relatório de análise de contexto, elaborado por grupo, a partir da observação de instituições à sua escolha, com um máximo de 20 páginas, de acordo com guião sugerido e sujeito às Normas de Citação de Trabalhos Académicos do curso: trabalho escrito (25%); apresentação na turma (25%) (G = 50%). Os grupos devem ter um mínimo de 3 e um máximo de 5 elementos.

5. Observações / Sugestões
Guião para relatório de análise de contexto:
Índices
Introdução (2 pp.)
1. Metodologia da observação: teoria e procedimento (3 pp.)
2. Caracterização da instituição: contexto envolvente; apresentação da instituição (8 pp.)
3. Identificação de problemas: problemas teóricos e institucionais (3 pp.)
4. Apreciação crítica: contexto e instituição (3pp.)
Referências
Anexos

Bibliografia
Baptista, C. (1995). Os Marisqueiros de Vila do Bispo – Ensaio Etnográfico. Faro: Algarve em Foco.
Bardin, L. (2000). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Bastos, C. (1993). Os Montes do Nordeste Algarvio. Lisboa: Edições Cosmos.
Bell, J. (1997). Como Realizar um Projecto de Investigação. Lisboa: Gradiva.
Bogdan, R. & Biklen, S. (1999). Investigação Qualitativa em Educação. Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora.
Burgess, R. (1997). A Pesquisa de Terreno. Uma Introdução. Oeiras: Celta Editora.
Carmo, H. (1999). Desenvolvimento Comunitário. Lisboa: Universidade Aberta.
Cohen, L. & Manion, L. (1990). Métodos de Investigación Educativa. Madrid: Editorial La Muralla.
Cutileiro, J. (1977). Ricos e pobres no Alentejo. Lisboa: Sá da Costa Editora.
De Ketele, J.-M. & Roegiers, X. (1999). Metodologia da Recolha de Dados. Lisboa: Instituto Piaget.
Denzin, N. & Lincoln, Y. (Edits.) (1994). Handbook of Qualitative Research.
London: Sage Publications.
Deshaies, B. (1997). Metodologia de Investigação em Ciências Humanas. Lisboa: Instituto Piaget.
Espírito Santo, M. (1999). Comunidade Rural ao Norte do Tejo, seguido de Vinte Anos Depois. Lisboa: Associação de Estudos Rurais/UNL.
Ferrarotti, F. (1993) Sociologia. Lisboa: Teorema.
Lessard-Hébert, M., Goyette, G. & Boutin, G. (1994). Investigação Qualitativa. Fundamentos e Práticas. Lisboa: Instituto Piaget.
Hoven, R. & Nunes, M. H. (Orgs.). Desenvolvimento e Acção Local. Lisboa: Fim de Século Edições.
Peretz, H. (2000). Métodos em sociologia – para começar. Lisboa: Temas e Debates.
Quivy, R. & Campenhoudt, L. (1998). Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.
Silva, A. S. & Pinto, J. M. (Orgs.) (1999). Metodologia das Ciências Sociais. Porto: Afrontamento.
Vários (1995). Animação Comunitária. Porto: Edições ASA.

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Projecto de Inserção Profissional

Programa

Ano lectivo: 2007/2008
4º Ano / 2º Semestre
Curso:
Licenciatura bietápica em Educação e Intervenção Comunitária (link)
Disciplina:
Projecto de Inserção Profissional
Grupo Disciplinar: Sociologia
Docente: Helder Faustino Raimundo, Equiparado a Assistente do 2º Triénio
E-mail hraimund@ualg.pt Gabinete 88

Introdução
No segundo semestre do último ano da licenciatura, os alunos deverão demonstrar o conjunto de conhecimentos, competências, atitudes e valores inerentes ao papel social e à função profissional do educador e interventor comunitário (eic). Esse papel e essa função devem consubstanciar-se, em geral, num pensamento global para desenvolver uma acção local. Equipado com um quadro conceptual e metodológico adequado, o eic virá a desempenhar diversas actividades profissionais: ele é um concertador de conflitos e problemáticas; é também um mediador de interesses entre os decisores e os destinatários. Por isso, actua na linha limite entre as carências das comunidades e os padrões normais da qualidade de vida de qualquer cidadão.
A disciplina pretende preparar o aluno para a entrada no mercado de trabalho, amortecendo a transição entre a formação académica e o meio profissional. Dessa forma serão trabalhadas as competências relativas ao perfil profissional e as definições do quadro funcional, quer sejam em organismos públicos, privados ou cooperativos.

I – Objectivos gerais
1. Dominar o quadro teórico e metodológico do eic.
2. Compreender a diversidade de contextos de intervenção profissional.
3. Entender os sistemas públicos, privados e cooperativos da actividade profissional.
4. Dominar a metodologia de projecto, na área da educação e intervenção comunitária.
5. Desenvolver práticas de concepção, negociação e aplicação de projectos de inserção profissional.

II – Competências a desenvolver
A avaliação positiva é determinada pela demonstração do seguinte tipo de competências:

Instrumentais
-Ser capaz de elaborar um projecto de saída profissional na área do curso;
-Ter noção da importância da negociação de projectos perante entidades.

Interpessoais
-Desenvolver capacidades de trabalho em equipa de projecto.
Sistémicas
-Compreender a globalidade dos recursos científicos e técnicos do curso, na construção de projectos.

III – Conteúdos programáticos
1. O paradigma antropológico do projecto
2. O projecto como representação
3. A construção de projectos de intervenção
4. Os projectos sociais/comunitários
5. O projecto de inserção profissional
Conteúdo transversal: perfil profissional do educador e interventor comunitário – organização de acções relativas ao Projecto “Congresso da Educação Comunitária”.

IV – Estratégias e Metodologias
De acordo com as características da disciplina, privilegiar-se-á um conjunto de metodologias e estratégias que permitam estimular o desempenho autónomo e crítico de cada aluno e do sentido de grupo, e que estimularão a capacidade crítica do grupo-turma. Assim, será desenvolvido um trabalho teórico de exposição, leitura e discussão de textos, com vista à auto-formação e interacção entre os vários grupos de trabalho, que vise a construção de portefólios individuais. Por outro lado, proceder-se-á a um conjunto de simulações, dramatizações e outros jogos pedagógicos, bem como a actividades de negociação de projectos de inserção profissional, em contexto real.

V – Calendarização
Aulas: 2ªs feiras das 9 às 11h e 5ªs feiras das 9 às 11h na sala 94

VI – Avaliação
A avaliação da disciplina caracteriza-se por ser contínua e auto-formativa, tendo cada sessão, uma componente avaliativa. São considerados elementos da avaliação os seguintes parâmetros e respectivas percentagens:
1. Presença, empenho, participação e interacção nas aulas e/ou desempenho em auto-formação e contacto; os trabalhadores-estudantes regem-se de acordo com o seu estatuto – 25%;
2. Produção de um portefólio com o seguinte conteúdo: biograma; visão do mundo; e curriculum vitae – 25%;
3. Produção de um projecto de inserção profissional (PIP), individual ou colectivo. O PIP será avaliado com uma ponderação de 50%; o PIP será negociado em simulação de contexto real, com uma ponderação de 50% – 50%.


Bibliografia básica

Barbier, J.-M. (1996). Elaboração de Projectos de Acção e Planificação. Porto: Porto Editora.

Boutinet, J.-P. (1996). Antropología do Projecto. Lisboa: Instituto Piaget.

Diéguez, A. (Coord.) (2000). La intervención comunitaria - experiencias y reflexiones. Buenos Aires: Espacio Editorial.

Diéguez, A. (Coord.) (2001). Diseño y Evaluación de Proyectos de Intervención socioeducativa y Trabajo Social Comunitario. Buenos Aires: Espacio Editorial.

Guerra, I. (2000). Fundamentos e Processos de Uma Sociología de Acção. O Planeamento em Ciências Sociais. Cascais: Principia.

Leite, E., Malpique, M. & Santos, M. R. (1992). Trabalho de Projecto / 2. Leituras Comentadas. Porto: Afrontamento.

Pérez Serrano, G. (1996). Elaboración de Proyectos Sociales. Casos Practicos. Madrid: Narcea.

Pérez Serrano, G. (Coord.) (2000). Modelos de Investigación Cualitativa en Educación Social y Animación Sociocultural – Aplicaciones Practicas. Madrid: Narcea.

Vários (1995). Animação Comunitária. Porto: Edições ASA.

terça-feira, janeiro 15, 2008

4º EIC: avaliação

Problemáticas Actuais I
Avaliação Final


Conceição Lourenço = 14
Isabel Raposo = 14
Vânia Martins = 13
Ana Lúcia Costa = 14
Ana Margarida Martins = 14
Clara Moreira = 13
Cláudia Ramos = 14
Filipa Belchior = 14
Luciana Furtado = 15
Shennen Aust = 14
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A grelha de avaliação final pode ser consultada na vitrina do Gab. 88.

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sexta-feira, janeiro 11, 2008

4º EIC: Avaliação das comunicações

Problemáticas Actuais I
Resultados da avaliação das comunicações individuais:

Conceição Lourenço = 14
Isabel Raposo = 14
Vânia Martins = 12
Ana Lúcia Costa = 13
Ana Margarida Martins = 12
Clara Moreira = 15
Cláudia Ramos = 14
Filipa Belchior = 14
Luciana Furtado = 15
Shennen Aust = 13

Critérios de avaliação: domínio do quadro conceptual; capacidade de interpretação crítica; competência de comunicação.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

4º EIC -Avaliação dos trabalhos de grupo

Avaliação da apresentação dos trabalhos de grupo,
da disciplina de Problemáticas Actuais I:


Família e toxicodependência: Ana Martins, Conceição Lourenço e Isabel Raposo = 14
Leitura e literacia: Cláudia Ramos, Filipa Belchior, Luciana Furtado, Ana Costa e Shennen Aust = 15
Desenvolvimento humano: Clara Moreira e Vânia Martins = 12

Critérios de avaliação: domínio conceptual; qualidade da expressão e comunicação da problemática; competências de dinâmica de animação.