quarta-feira, novembro 30, 2005

Pessoa

No dia dos 70 anos da morte de Pessoa, um poema de um aluno meu:
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TROCADILHO

Jogando com a imaginação
e inventando a situação.
Se a distribuição
do que se come
fosse proporcional
à produção
de cada qual,
matava a fome
a quem pouco come
e quem muito come
passava de certeza fome...

Gatos Pretos?

Para saber vá ler aqui.

quarta-feira, novembro 23, 2005

Visita de estudo do 3º CC

Hoje, vou com a turma do 3º ano de Ciências da Comunicação visitar o Centro Comunitário da Horta da Areia. Este é o programa:
8.55h.- Chegada à Alameda
9.05h.- Chegada ao Centro Comunitário
9.10h.-Recepção
9.15/10.15h.-Conversa com os técnicos do Centro sobre políticas sociais; centros comunitários; e ética comunicacional sobre problemas do multiculturalismo.
10.20h.-Partida para a ESE.
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Desta visita será feita uma nota de imprensa pelos alunos que será aqui referida e postada no blogue da turma: TurmaCC3.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Aula blogosférica de CC [actualizado]

Hoje, convidei o Luís Ene, meu amigo, para me acompanhar na aula do 3º ano de Ciências da Comunicação. A ideia era falarmos de blogues, da sua importância enquanto instrumentos de democratização da informação e de exercício de escrita. Foi o que o Luís fez. Com o saber que lhe conhecemos e reconhecemos. E, sobretudo, com uma humildade e interacção com os alunos que mostra o que a Universidade deveria ser. Na aula, o Luís contribuiu para a criação conjunta de um blogue da turma.
Em troca, os meus agradecimentos no seu mais nóvel blogue.
Obrigado Luís!
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E o blogue Turma CC3 já conta com a nota de imprensa sobre a aula. E ainda com um post da Nádia Raposo. A ler meus amigos!

terça-feira, novembro 15, 2005

3º CC-Trabalhos de Grupo

Calendarização dos Trabalhos de Grupo:
3ª-29/11:
Festas Juninas no Brasil - Carla de Sousa, Maia Banaru, Nádia Raposo, Samuel Coelho e Simone Vasconcelos.
4ª-30/11:
A Interacção entre Indivíduos com Deficiência e sem Deficiência - Cátia Gonçalves, Charlotte Alvarenga, Mónica Martins e Rúben Silva.
Salas de Aula: Espelhos da Sociedade - Joana Palminha, Merícia Gonçalves, Gonçalo Moreira e Liliana Bom.
3ª-6/12:
As Mulheres no Mundo: Diferenças Culturais - Leonor Cruz, Vânia Pereira e Vânia Saraiva.
Discriminação Sexual da Mulher - Ana Luísa Palma, Patrícia Melão e Patrícia Palma.
4ª-7/12:
A Integração dos Imigrantes no Concelho de Portimão - Andreia Guerreiro, Helga Almeida e Liliana Vieira.
A Inserção dos Imigrantes em Portugal - Alexandra Contreiras, Ana Vieira, Carina Correia, Mara Matos e Tânia Fontes.
3ª-13/12:
Um Dia no Instituto D. Francisco Gomes e um Dia na Casa de Sta. Isabel - Carolina Geraldo, Maria Teresa Encarnação e Telma Rosa.
A ASMAL e o Hospital Psiquiátrico de Faro - Joana Silva, Nuno Cebola e Susana Morais.
4ª 14/12:
A Integração dos Estudantes Africanos na UAlg. - Ana Lúcia Gonçalves, Ângela Pirralho, Susana Pinto e Susana Gregório.
A Comunidade Hippy da Freguesia de Marmelete - Ana Sofia Varela, Sónia Pascoal e Vanda António.
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Cada grupo dispõe de um máximo de 6o minutos.

Nota sobre Conferência

Experiência da educação e da comunicação interculturais a nível internacional
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No passado dia 9 de Novembro, o 3º Ano do Curso de Ciências da Comunicação foi presenteado com a agradável e didáctica visita do Professor João Viegas Fernandes, ex-docente e um dos principais fundadores da Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve e ainda, autor de diversas obras relacionadas com as suas áreas de investigação, nomeadamente, “A Escola e a Desigualdade Sexual”, a qual também é explorada no contexto desta disciplina.
Após uma breve apresentação, o nosso convidado começou por fazer uma breve análise da dicotomia sociedade da informação / sociedade da comunicação e do conhecimento, sendo que, na sua opinião, a actual sociedade, a da informação, vive num estado permanente de desinformação e por consequência, de falta de reflexão, só se podendo falar de sociedade de conhecimento se, de facto, tivermos acesso a uma “informação reflectida, organizada e compreendida”, o que, hodiernamente, acaba por não se registar. Assim, e no caso específico do ensino, a ausência de diálogo entre alunos e docentes conduz a uma unilateralidade da comunicação, constituindo um forte entrave à partilha de experiências, a qual torna a aprendizagem mais enriquecedora e interessante para ambas as partes.
É ainda de salientar, a sua experiência enquanto organizador de conferências a nível internacional e exímio apreciador da aventura e do desafio das viagens, as quais acabam por se tornar extremamente gratificantes no contacto com outras culturas. Para melhor comprovar estas experiências de interculturalidade, o nosso convidado relatou-nos alguns exemplos específicos e histórias singulares alusivas à sua experiência pessoal no Brasil, em Cuba ou ainda nos EUA, que ilustram que o contacto com indivíduos de uma cultura ou de uma raça diferente da nossa, que utilizam os mesmos termos que nós, mas com significados situacionais diferentes ou que têm práticas ou ritos sociais diferentes dos nossos pode, muitas vezes, conduzir a um “choque de culturas”, o qual é inevitável, mas que pode e deve ser ultrapassado. Daí, ser crucial “olhar” o outro segundo o seu padrão de cultura, e não segundo o nosso, pois a interculturalidade é isso mesmo, a adequação das referências de uma cultura às referências da outra, sendo que “a riqueza está na diversidade” porque “é no confronto com a diferença, que nós podemos evoluir”. Para ilustrar esta realidade e em jeito de conclusão foi ainda, brevemente debatida, a questão actual de violência urbana e de delinquência juvenil em França, cuja organização revela não saber lidar com a multiculturalidade, conduzindo à inadaptação dos seus imigrantes, colocando-os à “margem” da sociedade e impedindo o seu acesso a um emprego digno.
Para finalizar a sua visita e com muita pena nossa, o Prof. João Viegas Fernandes deu aos alunos a oportunidade de esclarecerem algumas dúvidas ou, se assim o quisessem, de relatarem alguma experiência relacionada com a interculturalidade, tendo colocado algumas questões finais relacionadas com os estereótipos sociais e com o “antropocentrismo” presente nalguns vocábulos da nossa língua.
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Cátia Gonçalves-Nº. 25277
Ciências da Comunicação-3º. Ano

sexta-feira, novembro 04, 2005

A multiculturalidade na Sta. Casa da Misericórdia de Albufeira

No dia 25 de Outubro de 2005 recebemos a visita de alguns representantes e jovens da instituição, afim de nos darem a conhecer um pouco do seu trabalho e de nos porem em contacto com a sua realidade.
A Dr.ª Amália Cabrita, responsável pelo sector da imigração, a Dr.ª Letícia Quintal, licenciada em Educação e Intervenção Comunitária e que tem a seu cargo o desenvolvimento comunitário dos jovens e D. Helena Serra, provedora da Stª Casa foram as nossas convidadas, trazendo consigo um grupo de jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos.
A Dr.ª Amália procedeu à sua apresentação, assim como da instituição e da provedora. Defendem a ideia de que todos somos, ao fim ao cabo, imigrantes, pois buscamos um sítio com melhores condições de vida, a nossa Primavera. Na Casa não se faz distinção entre as pessoas, recebe-se todos os que necessitem de encontrar a sua “primavera”, independentemente da cor, etnia, nacionalidade, credo, carência ou estrato social.
Esta provedora está à frente deste seu “projecto de vida” há quase trinta anos e chegou a este lugar de modo curioso, uma vez que na altura que foi indicada para o cargo, este estava vedado a mulheres… Por isso, esta mulher de grandes utopias, considerada o grande pilar da instituição, continua a contornar as regras. Segue esta política, por exemplo, na admissão de pessoas, acolhendo os casos urgentes e tratando da burocracia apenas quando estes estão já resolvidos ou encaminhados.
Para além de nos exporem a sua realidade, convidam-nos a dar sugestões, com vista à melhor prestação de serviços.
Os nossos convidados tinham reservado uma surpresa para o fim: o grupo de dança coordenado pela Dr.ª Letícia ia apresentar a sua primeira coreografia que pretendia homenagear os índios da Amazónia e retratar o continente americano. Esta dança tribal intercultural, ao som da música “Dança da Seca” de Marisa Monte, é a primeira de cinco que eles pretendem realizar, pois este grupo tem como objectivo representar os cinco continentes. A próxima coreografia será asiática: a dança do ventre, vai ser apresentada a quatro de Novembro. Este grupo surgiu como uma brincadeira, mas serviu para a melhor integração dos jovens; esta coreografia, dedicada à chuva, é dançada por um rapaz e sete raparigas, entre os 13 e os 16 anos, mas o grupo não se resume a estes oito jovens, a próxima coreografia juntará vinte e dois jovens. Tanto as coreografias como as roupas e os instrumentos estão a cargo dos jovens, com o apoio da Santa Casa.
Entretanto, com os jovens entrou o 2ºano de EIC, tornando assim o convívio ainda mais interessante e enriquecedor.
Para além deste grupo, vieram dois jovens acolhidos também pela instituição para partilhar connosco as suas experiências de vida. Kamala veio da Guiné e tem 10 anos e Clélio veio de Angola e tem 19 anos. Eles gostam de viver na Santa Casa, pois embora estejam sem as suas famílias, sentem-se em família. Clélio disse até que “é melhor estar na Santa Casa do que na rua” e apesar de ter saudades, tanto da terra natal como da família, “o tempo cura muita coisa…”.
Para além dos jovens, a Santa Casa recebe ainda mulheres vítimas de violência doméstica, mães solteiras e sem-abrigo. A valência que acolhe as mulheres é a “Casa das Mães”; a dos bebés, até acabarem a 4ªclasse é a casa d’“Os Pirilampos” (nome atribuído por Miguel Torga, amigo da provedora); e a dos jovens é a “A Gaivota”.
Depois de algumas considerações finais, por parte da provedora e da Dr.ª Amália, Kamala e Júdice dançaram um pouco de Kuduro e Hip-hop respectivamente.
A tarde chegou ao fim demasiado rápido, deixando-nos ansiosos pela próxima sessão e com vontade de ir conhecer mais de perto a Santa Casa de Albufeira e o seu trabalho.

Helga Almeida, nº 25841
Joana Silva, nº 25286

quinta-feira, novembro 03, 2005

4º EIC- Trabalhos de Grupo

CALENDARIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE GRUPO
4º EIC

Dia 17 de Novembro:
1. 15h. : GreenPeace - Ana Nunes, Andreia Santos e Bruno Inácio;
2. 16h. : Globalização - Adelaide Ruivinho, Ana Sofia Bexiga, Cátia Caixeiro, Ivone Lampreia e Sandra Martins
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Dia 24 de Novembro:
3. 15h. : Reabilitação/Integração do cidadão portador de deficiência- Alexandra Ramos e Rui Nascimento;
4. 16h. : Educação não formal. A importância da animação em lares de jovens - Ângela Simões, Romana Oliveira, Sónia Dores e Susana Rebocho;
5. 17h. : O papel dos técnicos na intervenção com os pais - Carina Teixeira e Telma Pires.
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Dia 15 de Dezembro:
6. 15h. : Vivência de Capoeira por etnia cigana - Ana Cristina Pera, Ana Maria Arnedo, Dora Martins e Mónica Afilhado;
7. 16h. : Identidade e cultura popular - Hortense Morgado, Marta Velez, Sandra Cabrita e Sónia Silva;
8. 17h. : Tradições em Estói - Ana Guerreiro, Ana Santos e Marta Junça.
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Cada grupo dispõe de um máximo de 60 minutos.

O blogue anterior

Em Fevereiro de 2004 criei, no "Sapo", o blogue educomum, destinado às actividades lectivas do curso de Educação e Intervenção Comunitária da Universidade do Algarve. Em Novembro do mesmo ano, por razões de eficácia tecnológica, mudei para o suporte do "Blogger", no qual o "...socializar..." ainda se aloja. Hoje, recupero para os links permanentes ali à direita, a ligação para o velho blogue, dado que contém vários textos de interesse, sobretudo para os alunos de EIC. Para pesquisar é só clicar em educomum e procurar nos arquivos mensais, na coluna da esquerda.

quarta-feira, novembro 02, 2005

Visita de estudo de EIC a Albufeira

A turma do 4º EIC - disciplina de Seminário de Problemas Actuais I - visita a Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, no âmbito do tema "Educação Intercultural". A visita de estudo pretende conhecer a política de gestão desta IPSS e ainda algumas experiências no trabalho com minorias, emigrantes e vítimas de maus tratos e negligências. Haverá oportunidade para dialogar com as técnicas da Santa Casa e provavelmente lanchar com funcionários e utentes. Partida às 14.30h. da porta da ESE (5ª feira, 3 de Novembro).