quinta-feira, dezembro 30, 2004

Prática I: relatórios de caracterização

A leitura dos relatórios de caracterização dos locais de Prática (instituição e comunidade) revelaram algumas lacunas que interessa observar:
i) Uma dificuldade, na recolha de fontes de dados que permitam caracterizar as instituições e as comunidades onde aquelas se inserem;
ii) Outra dificuldade, em utilizar uma metodologia adequada a cada caso concreto. Por exemplo saber quais as melhores técnicas e instrumentos para recolha de dados no trabalho prático. Esta dificuldade pode ter a ver com a pouca prática em metodologias de investigação;
iii) Decorrendo destas dificuldades, o que acontece é que há muitos poucos dados recolhidos em trabalho de campo, ou seja, existem muitos dados provenientes de pesquisa documental (o que é importante) e poucos dados de empiria, ou seja recolhidos nas instituições no momento das práticas. Por isso há que dar um equilíbrio às formas de recolha de dados, uma maior coerência e sistematização dos textos de caracterização;
iv) Decorrendo disto tudo, no que respeita à forma de redacção da caracterização, em geral os grupos não souberam distinguir: texto inédito; paráfrases; e citações. Por isso grande parte dos textos são mais ou menos cópias, de documentos, de antigos relatórios ou de textos das próprias instituições ou organismos de produção de dados: câmaras, associações, juntas de freguesia, etc;
v) Posto tudo isto, interessa perceber como se pode redigir um relatório de Prática, a partir do trabalho de pesquisa e análise de documentos, de inquéritos e de observações realizadas por todos os grupos de Prática, neste 1º semestre. Por isso, ao invés de realizarmos reuniões grupais semanalmente iremos realizar, no tempo que nos resta, uma aula com todos os grupos de Prática I na primeira 5ª feira de Janeiro, dia 6/1/05, entre as 9.30 e as 12 horas, no complexo pedagógico da Penha.

Professor HR.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

A Casa da Correcção

Recebi de uma aluna minha, do 3º ano, um mail que a seguir reproduzo:

Saiu no dia 10 de Dezembro, no «público», um artigo sobre um novo modelo correccional que é, no mínimo, constrangedor! A notícia intitula-se 'Prisões-paraíso para jovens rebeldes americanos' (por Lúcia Rodrigues)'

Os pais de adolescentes problemáticos norte-americanos têm agora uma solução diferente para lidar com os seus filhos: instituições correccionais privadas que acolhem as crianças e as reeducam a pedido dos pais e não de qualquer instância judicial. Um desses centros chama-se Tranquility Bay e situa-se na Jamaica. Uma jornalista do diário britânico 'The Guardian' visitou o local. O Tranquility Bay alberga cerca de 250 alunos, na sua maioria norte-americanos, que podem ali permanecer três anos ou mais. Entre os 'crimes' que levaram os pais a enviar os seus filhos para esta prisão-paraíso, inclui-se o consumo de 'charros', namorados 'errados' ou noitadas. A 'liberdade' será alcançada quando os responsáveis do centro considerarem que eles são "respeitosos', educados e obedientes o suficiente para se reunirem às suas famílias". (...) As regras do Tranquility são simples. As crianças são separadas em 'machos' e fêmeas' (o contacto entre sexos, até visual, é proibido) e divididas em 'famílias' encabeçadas por um elemento do pessoal tratado por 'mãe' ou 'pai'. Quase tudo é feito em silêncio e nunca ninguém está sozinho - até na casa de banho há alguém à porta. Existe um sistema de recompensas e castigos que fazem os alunos transitar do nível 1, o mais baixo, onde estão proibidos de falar, levantar-se, sentar-se e mexer-se sem permissão, para os seguintes, podendo sempre regredir. Nos últimos níveis, o 5 e o 6, além de alguns privilégios, são seleccionados três dias por semana para policiar os restantes alunos. O dono é um americano, Jay Kay, que não tem qualquer qualificação em educação. Para ele, isto não é relevante. "Experiência, neste trabalho, é melhor do que uma licenciatura", diz. E as críticas têm uma só origem: "a ignorância".'

Lembremo-nos que isto vem de um dos 2 países que não ratificaram a Convenção dos Direitos da Criança.....Até quando?.....

[Ana Sofia CB - 3º EIC]



SEIC-4º ano: Avaliação dos Trabalhos de Grupo

1. Cidadania activa – direitos humanos e associativismo: Patrícia Branquinho, Jesica Dias, Carla Sousa e Ana Rita Brito. = 16
2. Comunidade piscatória: Linda Vieira, Marina Machado e Patrícia Machadinho. = 16
3. Animação sócio-cultural em meio rural: Cátia Gomes, Helena Rodrigues, Jorge Ervideira e Vera Afonso. = 16
4. Animação sócio-cultural na 3ª idade: Andreia Cordeiro, Elisabete David e Isabel Lopes. = 13
5. Comunidades rurais – interconhecimento: Carina Dias, Patrícia Carolino, Sara Duarte, Soraia Morais e Telma Victor. = 16
6. Educação não-formal e formação de voluntários: Susana Martins, Ana Rita Sousa e Isabel Vilaça. = 17
7. Eu e o outro – educação intercultural: Nuno Martins, Sílvia Vieitas e Telma Sousa. = 15
8. Exclusão social versus integração: Anabela Guerreiro, Ana Moreira, Cátia Oliveira e Inga Neves. = 15

terça-feira, dezembro 14, 2004

SEIC: Problemas actuais I - Conferências

3 Janeiro 05
I - Património e associativismo (9):
1. O património cultural: importância da sua revalorização /revitalização em meios rurais – Soraia Morais.
2. Desvalorização do património cultural – Sara Duarte.
3. O papel da educação comunitária no processo de desenvolvimento local – Cátia Gomes.
4. Práticas realizadas no ano lectivo de 2003/04 – Inga Neves.
5. Democracia e cidadania participativa – Ana Rita Brito.
6. O papel e a importância do associativismo – Sílvia Vieitas.
7. A importância das associações para o desenvolvimento e a promoção da qualidade de vida das populações rurais e o papel do educador comunitário – Vera Afonso.
8. O artesanato – Carina Dias.
9. Associativismo – Jesica Dias.
10 Janeiro 05
II - Globalização e educação (10):
1. Globalização – Linda Vieira.
2. Globalização cultural – Patrícia Carolino.
3. A acção educativa de Paulo Freire e a relação com a pedagogia de Jesus Cristo – Isabel Lopes.
4. A educação comunitária e o educador comunitário – Helena Rodrigues.
5. Educação pela arte: a arte no reencatamento do mundo – Nuno Martins.
6. O papel/importância da educação e intervenção comunitária nas comunidades piscatórias – Marina Machado.
7. A educação dos nossos dias – Anabela Guerreiro.
8. O voluntariado – Alexandra Vilaça.
9. Globalização e media – Carla Sousa.
10. ? – Telma Sousa.
17 Janeiro 05
III - Minorias (10):
1. Trissomia 21 – Elisabete David.
2. Minorias étnicas e cultura – Telma Victor.
3. Minorias étnicas e educação – Susana Martins.
4. O envelhecimento e a terceira idade – Jorge Ervideira
5. Alcoolismo – Andreia Cordeiro.
6. O jovem na Europa – Patrícia Branquinho.
7. Educação formal e não formal de crianças e jovens da comunidade cigana da Lejana de Cima – Ana Rita Sousa.
8. Os sem-abrigo sob um ângulo sistémico – Cátia Oliveira.
9. A terceira idade e a solidão – Patrícia Machadinho.
10. Exclusão social – Ana Moreira.
Notas: cada comunicação deve ter um máximo de 10 minutos; são aceites todas as possibilidades de apresentação das comunicações; em cada sessão serão eleitos um moderador e um relator.

sábado, dezembro 11, 2004

A ética do investigador

Anda uma pessoa a ensinar aos alunos que qualquer trabalho de investigação, de cariz académico, deve respeitar as suas fontes, de forma ética, e depois dá com isto: um tribunal condena um jornalista de investigação a 11 meses de prisão por se recusar a revelar uma das suas fontes (só porque a investigação respeita a drogas e os responsáveis policiais nada investigaram). A ética, na investigação, manda aceitar um informante (prefiro esta expressão ao invés de informador que me lembra os esbirros bufos da pide, no tempo do fascismo) com respeito sobre a salvaguarda da sua identidade, da ressalva da sua idoneidade social, com a confidencialidade relativa às suas informações e narrativas, e com o anonimato de protecção que se lhe reconhece. Só isso permite a um informante, em contrapartida, aceitar ser um sujeito pertinente em qualquer investigação, que sem ele não se fará. Pelos vistos o tribunal nada entende disto e apenas olha o lado jurídico do problema. A partir daqui não há qualquer investigação que este jornalista possa fazer, sujeito a qualquer denúncia das do tipo que enviavam inocentes e cidadãos responsáveis para os calabouços da polícia fascista do estado novo. Talvez se pudesse propor uma cadeira de ética de investigação para os nossos futuros juízes. Os que oficiam, esses, poderiam fazer um curso de reciclagem, com os nossos jovens alunos que sabem muito do dever de respeitar as suas fontes.

quarta-feira, dezembro 01, 2004

A ciência e os políticos

Tenho estado nos últimos dias a corrigir uma monografia de licenciatura que versa o diagnóstico das necessidades da freguesia do Ameixial, no concelho de Loulé. O interessante é verificar o desinteresse que os políticos, os que têm responsabilidades na gestão autárquica, manifestam pelos trabalhos sérios que se efectuam nas comunidades em que foram eleitos. Vem isto a propósito de uma entrevista dada pelo presidente da junta de freguesia do Ameixial ao jornal «Carteia» (de 4/11), onde afirma que uma das principais carências é a construção de um polidesportivo para a juventude. Nela afirma: «...seria bom um polidesportivo uma vez que a freguesia tem poucos jovens...». Vale a pena ler o que dizem as alunas autoras da monografia: «Numa freguesia serrana onde tudo se transforma em conversa de café ou em prosa de banco de jardim, quando em contacto com a população o tema recai sobre as associações existentes no Ameixial, as notas vão pouco além do nome de cada uma delas e das acções que desenvolvem. Com o intuito de se focar em linhas certeiras tais referências e aprofundar outras relativamente à origem das estruturas associativas e seus objectivos concretos, foram contactados os respectivos dirigentes assim como alguns sócios. De salientar que as palavras usadas pelos mesmos saem em jeito de rancor e inconformidade com a realidade ameixialense, o que contrasta com a ideia, já generalizada, de que pouco se vai fazer para além do que foi feito ao longo dos últimos vinte anos».
É preciso dizer mais alguma coisa?

quinta-feira, novembro 25, 2004

Prática I - 3º ano

Caros alunos:
Como prometido preparei um calendário de timings para a elaboração da Caracterização, que deverão cumprir para chegar a bom termo.
(os conteúdos devem ser enviados para o meu Email)

Até 2 de Dezembro:
Caracterização da comunidade
Até 20 de Dezembro:
Caracterização da instituição.
Até 5 de Janeiro:
Metodologia.
Até 15 de Janeiro:
Versão para correcção (inclui introdução e análise crítica).
Até 21 de Janeiro:
Entrega da versão final.

Notas:
1. Pode ser trocada a ordem dos dois capítulos iniciais. Os grupos que tiverem a caracterização da instituição mais avançada, podem enviar essa parte primeiro.
2. Não devem esperar ter tudo completo. Devem enviar sempre o que tiverem nas datas referidas.
3. De todos os capítulos darei feed-back.
4. Nas férias de Natal deverão iniciar a leitura dos diários de campo e a respectiva redacção da auto-reflexão. No mesmo período devem começar a pensar no anteprojecto, que será trabalhado em Janeiro.

Professor HR.

terça-feira, novembro 16, 2004

Visita de estudo do 4º ano EIC: Problemas actuais I

Pólos museológicos do Museu Municipal de Loulé, de acordo com o seguinte plano:
Tema: Museologia e educação
Data: segunda, dia 29 de Novembro de 2004
Partida da porta da ESE: 8.15 h. // Regresso ao mesmo local: 12.15 h.
Horário:
Das 9.15 às 9.45 h. - Prelecção sobre os serviços educativos do Museu (Dra Márcia André).
Das 10 às 10.45 h. - Visita de estudo:
Grupo I - Cozinha tradicional e Museu de Arqueologia;
Grupo II - Restauro e Pólo Museológico dos Frutos Secos (PMFS).
Das 10.45 às 11.30 h. - Visita de estudo:
Grupo I - Restauro e PMFS;
Grupo II - Cozinha e Museu de Arqueologia.
(estas visitas contam com os guias habituais: Dra. Márcia André, Dra. Isabel Luzia, Ricardina e Maria João Catarino).

Cada grupo deve elaborar relatório da visita (3 páginas A4, sem capa).
Boa visita!

terça-feira, novembro 09, 2004

SEIC-Problemas actuais: calendário dos TGs

Disciplina: Seminário de Educação e Intervenção Comunitária: Problemas Actuais I

CALENDARIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE GRUPO
22 Novembro
:
1. Cidadania activa – direitos humanos e associativismo: Patrícia Branquinho, Jesica Dias, Carla Sousa e Ana Rita Brito.
2. Comunidade piscatória: Linda Vieira, Marina Machado e Patrícia Machadinho.
6 Dezembro:
3. Animação sócio-cultural em meio rural: Cátia Gomes, Helena Rodrigues, Jorge Ervideira e Vera Afonso.
4. Animação sócio-cultural na 3ª idade: Andreia Cordeiro, Elisabete David e Isabel Lopes.
5. Comunidades rurais – interconhecimento: Carina Dias, Patrícia Carolino, Sara Duarte, Soraia Morais e Telma Victor.
13 Dezembro:
6. Educação não-formal e formação de voluntários: Susana Martins, Ana Rita Sousa e Isabel Vilaça.
7. Eu e o outro – educação intercultural: Nuno Martins, Sílvia Vieitas e Telma Sousa.
8. Exclusão social versus integração: Anabela Guerreiro, Ana Moreira, Cátia Oliveira e Inga Neves.
Nota: O tempo máximo de duração de cada Trabalho de Grupo é de 60 minutos.

segunda-feira, novembro 08, 2004

Emprego em eic - CC da Tôr

Leiam com atenção!!
A Associação Social e Cultural da Tôr (IPSS de Utilidade Pública) vai contratar um licenciado na área das ciências sociais e um animador com o 12ºano (mínimo) para trabalhar no Centro Comunitário da Tôr, no interior do concelho de Loulé. Os candidatos devem enviar requerimento a apresentar candidatura ao lugar, enviando ainda curriculum vitae e cópia do certificado de habilitações. A candidatura deve mencionar o lugar a que se candidata, através da seguinte referência:
Licenciado na área das Ciências Sociais = L_CS_1
Formação na área da Animação Sócio-cultural = I_ASC_2
O prazo termina a 16 de Novembro e as candidaturas devem ser enviadas para: Associação Social e Cultural da Tôr, Largo da Igreja, nº 1, 8100-381, Tôr(Loulé).
O que é que estão à espera?
Notas: para informação detalhada consultar «A Voz de Loulé» de 1 deNovembro 04, na página 20. O jornal está disponível na biblioteca da ESE e uma cópia do anúncio está afixada no painel de EIC, no corredor da mesma escola.