[Horário: partida às 14h da porta da escola e chegada prevista para as 18h no mesmo local]
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Quando se pisa o chão sente-se a rua de calçada debaixo dos pés, ouve-se o som terno da água que corre num chafariz, cheira-se a terra molhada (ou não tivesse acabado de chover) e vê-se um conjunto de edifícios brancos, de formas harmoniosas, que se fundem com o verde da natureza circundante. Chegou-se a aldeia de S. José, um local plantado no concelho de Portimão que à primeira vista faz lembrar uma urbanização como tantas as outras, mas depressa se percebe que tem uma funcionalidade maior que simples local de habitação. Com valência de lar e infantário, aldeia de S. José pertence a um Centro Paroquial e foi construída através de donativos angariados pelo padre responsável pelo Centro. Tem dois edifícios grandes, onde funcionam o lar e infantário e dois blocos de habitações para os utentes do lar. Os utentes distribuem-se pelas casas que podem habitar sozinhos, em casal, ou com outros utentes do mesmo género. Nestas casas podem receber as suas visitas, cozinhar e viver a sua vida. Um minimercado garante a subsistência e um café logo ao lado parece ser local de convívio e distracção. Para os que não querem ou não podem cozinhar, existe um refeitório onde longas mesas convidam a uma refeição preparada pelas funcionárias do lar. A enfermaria garante a saúde dos utentes, com visita semanal de um médico que todos podem consultar e a lavandaria garante a limpeza e manutenção das roupas. Há ainda uma biblioteca, cabeleireiro e barbeiro e uma sala de trabalhos onde os utentes podem desenvolver actividades manuais que posteriormente porão em exposição numa outra sala, sendo que algumas peças, como bordados e rendas, são mesmo colocadas à venda.
Palavras não chegam para descrever o que se sente em todo o espaço da Aldeia de S. José. Vistos de fora os dois edifícios principais apresentam-se grandes e com muitas janelas que convidam a luz natural a entrar. Os dois blocos de habitações agasalham no seu regaço um jardim com árvores, flores e alguns bancos, sempre com ruas de calçada por onde os utentes podem circular. As rampas são uma solução às escadas e degraus, uma das tradicionais barreiras arquitectónicas que conhecemos e que seriam um entrave à circulação de utentes com alguma dificuldade de locomoção. Por todo o espaço encontrámos os utentes acompanhados de outros, seja a tocar música, a jogar às cartas, ou a fazer rendas e bilros, tendo a liberdade para confraternizar também com funcionárias e connosco, claro, que nos deliciámos a visitar a sua pequena horta, a ouvir o seu bailinho de roda e a visitá-los nas suas casas, onde fomos sempre recebidas com um sorriso simpático e amável que nos convidava a voltar sempre!
Aldeia de S. José é sem dúvida um local onde se vive em comunidade e onde se sente que vale a pena trabalhar para que seja possível a construção de mais lugares assim!
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Vânia Martins, 3º Ano, E.I.C.
Palavras não chegam para descrever o que se sente em todo o espaço da Aldeia de S. José. Vistos de fora os dois edifícios principais apresentam-se grandes e com muitas janelas que convidam a luz natural a entrar. Os dois blocos de habitações agasalham no seu regaço um jardim com árvores, flores e alguns bancos, sempre com ruas de calçada por onde os utentes podem circular. As rampas são uma solução às escadas e degraus, uma das tradicionais barreiras arquitectónicas que conhecemos e que seriam um entrave à circulação de utentes com alguma dificuldade de locomoção. Por todo o espaço encontrámos os utentes acompanhados de outros, seja a tocar música, a jogar às cartas, ou a fazer rendas e bilros, tendo a liberdade para confraternizar também com funcionárias e connosco, claro, que nos deliciámos a visitar a sua pequena horta, a ouvir o seu bailinho de roda e a visitá-los nas suas casas, onde fomos sempre recebidas com um sorriso simpático e amável que nos convidava a voltar sempre!
Aldeia de S. José é sem dúvida um local onde se vive em comunidade e onde se sente que vale a pena trabalhar para que seja possível a construção de mais lugares assim!
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Vânia Martins, 3º Ano, E.I.C.