No dia 25 de Outubro de 2005 recebemos a visita de alguns representantes e jovens da instituição, afim de nos darem a conhecer um pouco do seu trabalho e de nos porem em contacto com a sua realidade.
A Dr.ª Amália Cabrita, responsável pelo sector da imigração, a Dr.ª Letícia Quintal, licenciada em Educação e Intervenção Comunitária e que tem a seu cargo o desenvolvimento comunitário dos jovens e D. Helena Serra, provedora da Stª Casa foram as nossas convidadas, trazendo consigo um grupo de jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos.
A Dr.ª Amália procedeu à sua apresentação, assim como da instituição e da provedora. Defendem a ideia de que todos somos, ao fim ao cabo, imigrantes, pois buscamos um sítio com melhores condições de vida, a nossa Primavera. Na Casa não se faz distinção entre as pessoas, recebe-se todos os que necessitem de encontrar a sua “primavera”, independentemente da cor, etnia, nacionalidade, credo, carência ou estrato social.
A Dr.ª Amália Cabrita, responsável pelo sector da imigração, a Dr.ª Letícia Quintal, licenciada em Educação e Intervenção Comunitária e que tem a seu cargo o desenvolvimento comunitário dos jovens e D. Helena Serra, provedora da Stª Casa foram as nossas convidadas, trazendo consigo um grupo de jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos.
A Dr.ª Amália procedeu à sua apresentação, assim como da instituição e da provedora. Defendem a ideia de que todos somos, ao fim ao cabo, imigrantes, pois buscamos um sítio com melhores condições de vida, a nossa Primavera. Na Casa não se faz distinção entre as pessoas, recebe-se todos os que necessitem de encontrar a sua “primavera”, independentemente da cor, etnia, nacionalidade, credo, carência ou estrato social.
Esta provedora está à frente deste seu “projecto de vida” há quase trinta anos e chegou a este lugar de modo curioso, uma vez que na altura que foi indicada para o cargo, este estava vedado a mulheres… Por isso, esta mulher de grandes utopias, considerada o grande pilar da instituição, continua a contornar as regras. Segue esta política, por exemplo, na admissão de pessoas, acolhendo os casos urgentes e tratando da burocracia apenas quando estes estão já resolvidos ou encaminhados.
Para além de nos exporem a sua realidade, convidam-nos a dar sugestões, com vista à melhor prestação de serviços.
Os nossos convidados tinham reservado uma surpresa para o fim: o grupo de dança coordenado pela Dr.ª Letícia ia apresentar a sua primeira coreografia que pretendia homenagear os índios da Amazónia e retratar o continente americano. Esta dança tribal intercultural, ao som da música “Dança da Seca” de Marisa Monte, é a primeira de cinco que eles pretendem realizar, pois este grupo tem como objectivo representar os cinco continentes. A próxima coreografia será asiática: a dança do ventre, vai ser apresentada a quatro de Novembro. Este grupo surgiu como uma brincadeira, mas serviu para a melhor integração dos jovens; esta coreografia, dedicada à chuva, é dançada por um rapaz e sete raparigas, entre os 13 e os 16 anos, mas o grupo não se resume a estes oito jovens, a próxima coreografia juntará vinte e dois jovens. Tanto as coreografias como as roupas e os instrumentos estão a cargo dos jovens, com o apoio da Santa Casa.
Entretanto, com os jovens entrou o 2ºano de EIC, tornando assim o convívio ainda mais interessante e enriquecedor.
Para além deste grupo, vieram dois jovens acolhidos também pela instituição para partilhar connosco as suas experiências de vida. Kamala veio da Guiné e tem 10 anos e Clélio veio de Angola e tem 19 anos. Eles gostam de viver na Santa Casa, pois embora estejam sem as suas famílias, sentem-se em família. Clélio disse até que “é melhor estar na Santa Casa do que na rua” e apesar de ter saudades, tanto da terra natal como da família, “o tempo cura muita coisa…”.
Para além dos jovens, a Santa Casa recebe ainda mulheres vítimas de violência doméstica, mães solteiras e sem-abrigo. A valência que acolhe as mulheres é a “Casa das Mães”; a dos bebés, até acabarem a 4ªclasse é a casa d’“Os Pirilampos” (nome atribuído por Miguel Torga, amigo da provedora); e a dos jovens é a “A Gaivota”.
Depois de algumas considerações finais, por parte da provedora e da Dr.ª Amália, Kamala e Júdice dançaram um pouco de Kuduro e Hip-hop respectivamente.
A tarde chegou ao fim demasiado rápido, deixando-nos ansiosos pela próxima sessão e com vontade de ir conhecer mais de perto a Santa Casa de Albufeira e o seu trabalho.
Helga Almeida, nº 25841
Joana Silva, nº 25286
Os nossos convidados tinham reservado uma surpresa para o fim: o grupo de dança coordenado pela Dr.ª Letícia ia apresentar a sua primeira coreografia que pretendia homenagear os índios da Amazónia e retratar o continente americano. Esta dança tribal intercultural, ao som da música “Dança da Seca” de Marisa Monte, é a primeira de cinco que eles pretendem realizar, pois este grupo tem como objectivo representar os cinco continentes. A próxima coreografia será asiática: a dança do ventre, vai ser apresentada a quatro de Novembro. Este grupo surgiu como uma brincadeira, mas serviu para a melhor integração dos jovens; esta coreografia, dedicada à chuva, é dançada por um rapaz e sete raparigas, entre os 13 e os 16 anos, mas o grupo não se resume a estes oito jovens, a próxima coreografia juntará vinte e dois jovens. Tanto as coreografias como as roupas e os instrumentos estão a cargo dos jovens, com o apoio da Santa Casa.
Entretanto, com os jovens entrou o 2ºano de EIC, tornando assim o convívio ainda mais interessante e enriquecedor.
Para além deste grupo, vieram dois jovens acolhidos também pela instituição para partilhar connosco as suas experiências de vida. Kamala veio da Guiné e tem 10 anos e Clélio veio de Angola e tem 19 anos. Eles gostam de viver na Santa Casa, pois embora estejam sem as suas famílias, sentem-se em família. Clélio disse até que “é melhor estar na Santa Casa do que na rua” e apesar de ter saudades, tanto da terra natal como da família, “o tempo cura muita coisa…”.
Para além dos jovens, a Santa Casa recebe ainda mulheres vítimas de violência doméstica, mães solteiras e sem-abrigo. A valência que acolhe as mulheres é a “Casa das Mães”; a dos bebés, até acabarem a 4ªclasse é a casa d’“Os Pirilampos” (nome atribuído por Miguel Torga, amigo da provedora); e a dos jovens é a “A Gaivota”.
Depois de algumas considerações finais, por parte da provedora e da Dr.ª Amália, Kamala e Júdice dançaram um pouco de Kuduro e Hip-hop respectivamente.
A tarde chegou ao fim demasiado rápido, deixando-nos ansiosos pela próxima sessão e com vontade de ir conhecer mais de perto a Santa Casa de Albufeira e o seu trabalho.
Helga Almeida, nº 25841
Joana Silva, nº 25286